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Instabilidade Financeira e a Saúde Mental

Instabilidade Financeira e a Saúde Mental
6 de setembro de 2022

Instabilidade Financeira e a Relação Direta com a Saúde Mental e Produtividade

Como apontou a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é sensível a eventos traumáticos (assim como uma pandemia). As condições vividas durante esse período de incertezas, instabilidade financeira, medo e luto têm suas consequências sociais e econômicas.

A crise vivenciada ao longo da pandemia de Covid-19 desencadeou um declínio significativo na atividade econômica. O resultado foi:

  • Instabilidade financeira;
  • Inflação;
  • Elevação dos preços; 
  • Crescimento do número de pessoas vivendo na pobreza.

Mas, mesmo antes de 2020, os pesquisadores apontaram que crises econômicas, desastres, epidemias ou guerras civis podem produzir traumas em massa. A exposição a esses eventos está associada a um aumento da carga de doenças mentais nas populações afetadas.

A empresa é um espaço central para abordar esses problemas que afligem os trabalhadores. Afinal, eles passam cerca de um quarto do seu tempo no trabalho.

Portanto, continue neste artigo para compreender os impactos gerados pela crise econômica. E entenda também como a instabilidade financeira afeta a saúde mental e a produtividade dos funcionários. Boa leitura!

Como a crise econômica e a Pandemia afetaram os trabalhadores?

Estima-se que 8,8% das horas de trabalho globais foram perdidas em 2020 em comparação com o quarto trimestre de 2019. Esses números equivalem a 255 milhões de empregos em tempo integral.

Destas horas perdidas, estima-se que 50% seja desemprego direto, enquanto os outros 50% são carga horária reduzida. Isso não significa apenas mais pessoas sem emprego, mas também maior insegurança no trabalho.

No Brasil, a pandemia de Covid-19 fez com que milhares de empresas fechassem e milhões de pessoas ficaram desempregadas. No início de 2021, 15,2 milhões de pessoas estavam desempregadas. Toda a situação abalou as finanças e drenou as economias de muitas famílias.

No início do segundo semestre deste ano 10,1 milhões de pessoas no Brasil continuam sem emprego, uma taxa de 9,3%.

Outra estatística mostra que 78% das famílias brasileiras estão fortemente endividadas. Um número nunca visto antes. Entre os endividados, 85,4% têm dívidas com cartões de crédito.

Sem falar que isso coloca as pessoas em risco de perder suas casas. O número de famílias ameaçadas de despejo aumentou 655% desde o início da pandemia.

Isso equivale a 142.000 famílias, com cerca de 659.000 pessoas vivendo sob ameaça de despejo. Infelizmente, mais de 31.000 famílias perderam suas casas durante a pandemia.

Essas informações chegam a todo momento nas diversas mídias. Mesmo quem está empregado, não fica imune de sentir o mal-estar dessas situações. Esse quadro gera medo e insegurança, além de prejudicar a criação de perspectivas para o futuro.

Toda essa situação gera muita instabilidade financeira. E acende um alerta: a saúde financeira e a saúde mental estão intimamente relacionadas. Para uma ser saudável, a outra não pode ser ignorada.

Como a instabilidade financeira prejudica a saúde mental?

Entre os gatilhos mais comuns para transtornos mentais estão: instabilidade financeira, desemprego, divórcio e luto. Situações vivenciadas por muitas pessoas durante a pandemia de Covid-19.

Por isso, os últimos dois anos são vistos pelos pesquisadores como um grande evento traumático. As consequências para a saúde mental dos trabalhadores continuarão sendo visualizadas por um longo tempo.

A crise econômica tem impacto direto no bem-estar e na produtividade dos trabalhadores. Isso porque a instabilidade financeira, endividamento e o menor poder de compra estão associados a uma maior carga de doença mental.

Em crises financeiras anteriores, como 1929 e 2008, foi possível registrar aumentos nos transtornos mentais. Logo, as pessoas que vivem em instabilidade financeira são mais vulneráveis às adversidades sociais e econômicas.

Assim, os fatores associados à instabilidade financeira incluem:

  • Mal-estar mental;
  • Aumento das taxas de transtornos mentais;
  • Abuso de substâncias;
  • Comportamentos suicidas.

Outro fato preocupante: nessas situações críticas, a má condição financeira não só aumenta o número de pessoas com transtornos mentais, mas também eleva as tentativas de suicídio.

Vários estudos foram realizados para entender como a atual crise financeira e econômica relacionada à pandemia do COVID-19 está afetando a saúde mental da população em geral.

Uma revisão científica identificou fatores que parecem piorar a saúde mental dos trabalhadores durante a pandemia:

  • Insegurança no trabalho;
  • Ambiente de trabalho adverso;
  • Longos períodos de quarentena e isolamento;
  • Exploração de direitos trabalhistas;
  • Incerteza sobre o futuro.

Todo esse quadro instável acaba afetando a vida social e a produtividade no trabalho. Também pode levar a sentimentos de culpa, vergonha, solidão, isolamento ou pensamentos depreciativos.

O desgaste emocional de viver em situações de instabilidade financeira causa transtornos para a vida de qualquer pessoa. Por isso, procurar ajuda e apoio para lidar com a saúde mental e administrar as contas são fundamentais.

Como as empresas podem atuar para contribuir para a saúde mental e financeira dos colaboradores?

Diante de tantos fatores sociais e econômicos que impactam toda a população, transtornos mentais acabam sendo um problema cotidiano em muitas empresas.

Mas, saúde mental e bem-estar financeiro caminham juntos. Deficiências em um impactam na qualidade do outro. E a empresa não está imune aos problemas de seus funcionários.

Os benefícios potenciais de apoiar a saúde mental dos colaboradores incluem:

  • Aumento da produtividade;
  • Maior retenção;
  • Redução dos custos com saúde e afastamentos.

A OMS estima que a depressão e os transtornos de ansiedade custam à economia global 1 trilhão de dólares em perda de produtividade a cada ano.

Por isso, investir na construção de um ambiente acolhedor e harmonioso é uma chave importante para uma boa gestão estratégica de pessoas.

Investir em treinamentos e diálogo

Quando há investimentos no bem-estar dos funcionários, o retorno financeiro é positivo. Colaboradores que se sentem valorizados veem sentido em seu trabalho, vestem a camisa da empresa e produzem mais.

Com tantos problemas sociais e econômicos impactando a saúde mental dos trabalhadores, é imprescindível que os gestores deem a devida atenção a esse tema tão delicado.

Por mais que muitas vezes falar de saúde financeira e bem-estar mental sejam vistos como tabu, os gestores precisam abordar esses assuntos. Selecionamos algumas ações importantes que podem ser tomadas pelas empresas:

Crie oportunidades para ouvir os funcionários

É importante que a empresa construa momentos em que possa ouvir seus funcionários. Isso permite compreender suas demandas e identificar os problemas enquanto eles ainda podem ser resolvidos.

Por isso, mostre apoio. Além disso, muitas vezes, tudo o que um funcionário precisa é ouvir que é compreendido.

Treine suas lideranças

É cada vez mais importante que os líderes desenvolvam inteligência emocional para lidar com situações de estresse, conflito e crises.

Uma liderança bem treinada vai saber reconhecer os sinais de sofrimento emocional entre os funcionários. Além disso, um bom líder vai saber agir com empatia e motivar a equipe.

Promova oficinas e workshops

Organize espaços de conversas entre os funcionários para que possam falar de seus sentimentos e problemas.

Conte com o apoio de profissionais da saúde mental para que possam orientar os colaboradores e ajudar a identificar transtornos mentais precocemente.

Convide um coach financeiro para orientar as melhores práticas econômicas, auxiliando os colaboradores a planejarem seu orçamento e administrarem seu salário.

Muitas pessoas não sabem reconhecer suas dificuldades e pontos fracos na hora de lidar com o seu dinheiro. O coach ajuda a despertar essa consciência e indicar os melhores caminhos a serem seguidos.

Realize programas de educação financeira

A instabilidade financeira é um dos principais gatilhos para transtornos mentais. Por isso, promover orientações sobre controle das finanças, administração do salário e dicas de economia e investimentos é uma atitude positiva que a empresa pode adotar.

Um programa de educação financeira gera resultados tanto para a empresa quanto para os colaboradores. É uma relação em que todos se beneficiam.

Invista em um programa de qualidade de vida

Os programas de qualidade de vida podem impactar positivamente os seus colaboradores, isso porque disponibilizam profissionais qualificados para cuidar da saúde mental de cada um deles e atividades que auxiliam na redução do estresse e ansiedade.

Dessa forma, sua empresa contribui efetivamente com a saúde financeira e mental dos profissionais. Resultando no aumento da produtividade.

Considerações finais

Compreender a complexa realidade da relação entre a instabilidade financeira e a saúde mental, permite pensar em estratégias para acolher e capacitar os funcionários.

Os passos que mencionamos podem ser úteis para as empresas ajudarem seus colaboradores a lidar com a instabilidade financeira.

Inclusive, a Maratona Qualidade de Vida, compreende a importância de cuidar da saúde mental dos colaboradores e tem esse fator como um de seus principais pilares.

Desde 1992, atendemos empresas com o objetivo de promover a saúde e bem-estar dos colaboradores através de programas de qualidade de vida. Então, não perca mais tempo: clique aqui e saiba como investir na saúde mental de seu time!

Comments

Ansiedade e Trabalho uma Relação Indesejável – Maratona Qualidade de Vida Reply
25 de maio de 2024

[…] preocupação com a segurança financeira e a incerteza sobre a estabilidade no trabalho podem ser estressantes e contribuir para a […]

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