
Existem diversas pesquisas que comprovam que funcionários felizes e satisfeitos são mais produtivos, criativos e motivados. Apesar disso, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de países com maior […]
Existem diversas pesquisas que comprovam que funcionários felizes e satisfeitos são mais produtivos, criativos e motivados. Apesar disso, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de países com maior […]
Esgotamento Físico e Esgotamento Mental, entenda tudo sobre
Você já se sentiu tão cansado, desanimado e estressado com o seu emprego que não tinha vontade de fazer mais nada? Se a resposta for sim, você pode estar sofrendo de esgotamento físico e mental, uma condição que afeta inúmeras pessoas em todo o mundo.
É importante trabalhar duro, mas há um ponto em que nosso corpo e mente atingem seus limites, o que pode afetar negativamente nossa saúde e bem-estar.
O esgotamento físico e mental é um estado de exaustão causado por condições de trabalho desgastantes, que demandam muita pressão, competitividade ou responsabilidade.
Neste artigo, vamos explicar o que é esse fenômeno, quais são seus sintomas, sua relação com a síndrome de burnout e como as empresas podem atuar para combatê-lo. Acompanhe!
O esgotamento físico e mental do trabalho é uma síndrome com origem psicossomática, ou seja, são situações do cotidiano que desencadeiam efeitos negativos e recorrentes no bem-estar psicológico e emocional das pessoas, tornando-as mais fragilizadas, abatidas e instáveis.
A situação é mais comum do que se imagina e pode afetar qualquer pessoa, em qualquer nível de carreira. Dentre as suas causas, estão:
Imagine uma maratona na qual você está correndo há horas sem parar. Agora, substitua a corrida por horas e horas de trabalho, pressões constantes e responsabilidades. É assim que o esgotamento físico e mental do trabalho se manifesta.
Quando estamos expostos a demandas excessivas por longos períodos, nossos recursos físicos e mentais podem entrar em colapso. Isso pode levar a uma queda no desempenho, problemas de saúde e até mesmo afetar nossa vida pessoal.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais e comportamentais são uma das principais causas de faltas ao trabalho em todo o mundo. No Brasil, eles representam a terceira maior causa de absenteísmo.
A condição afeta as pessoas de duas formas. A primeira é trazendo sintomas físicos, como cansaço constante, redução na força muscular, dores generalizadas e sensação de moleza no corpo, ou seja, aspectos que vão impactar diretamente no quão ativo o indivíduo consegue ser e se manter no dia a dia.
A segunda forma é trazendo sintomas emocionais, como irritabilidade, ansiedade, tristeza, desânimo, falta de motivação e baixa autoestima.
Alguns sinais de alerta incluem:
Se você se identificou com alguns desses sintomas, é importante buscar ajuda e conversar com um profissional de saúde mental.
Embora muitas vezes utilizados como sinônimos, esgotamento físico e mental e burnout são conceitos diferentes, mas relacionados.
O burnout é um tipo específico de esgotamento relacionado ao trabalho, caracterizado por exaustão emocional, despersonalização (uma atitude fria, indiferente ou hostil em relação aos clientes ou colegas de equipe) e redução da realização profissional.
Infelizmente, o Brasil é o 2º país com maior número de casos da doença.
O esgotamento físico e mental, por outro lado, é um termo mais abrangente que inclui o burnout, mas não se limita a ele. Envolve tanto a exaustão física quanto mental, no entanto, pode ser causado por diversos fatores, como questões familiares, por exemplo.
As organizações desempenham um papel fundamental na prevenção e tratamento do esgotamento físico e mental de seus colaboradores.
Além disso, elas também colhem benefícios ao promover a qualidade de vida dos funcionários, como mostrado em pesquisa.
Esses benefícios incluem um ambiente de trabalho mais agradável (91%), maior atração de talentos (76%), produtividade mais elevada (86%) e rentabilidade superior (70%).
Um estudo divulgado pela Forbes comprova que funcionários felizes são até 20% mais produtivos do que aqueles que não estão satisfeitos com o trabalho. Esse impacto é ainda maior quando se trata de vendedores, já que a felicidade pode elevar as vendas em até 37%.
Diante desses dados, é importante que as empresas conheçam algumas medidas eficazes para evitar o esgotamento físico e mental no ambiente de trabalho.
As empresas devem promover uma cultura que valorize o bem-estar dos colaboradores. Isso significa incentivar pausas regulares, horários flexíveis, atividades de relaxamento e fornecer recursos para lidar com o estresse.
Muitas vezes, o esgotamento ocorre devido à falta de limites em relação ao trabalho. As empresas devem incentivar seus funcionários a estabelecerem limites saudáveis, como evitar o trabalho excessivo e estabelecer uma separação clara entre trabalho e vida pessoal.
Ofereça treinamentos sobre gestão do estresse, inteligência emocional e resolução de conflitos. Isso pode ajudar os colaboradores a lidar melhor com as pressões do trabalho.
Estimule a comunicação aberta entre gestores e funcionários, criando um ambiente onde as preocupações possam ser expressas sem medo de retaliação.
É essencial reconhecer e valorizar o esforço dos colaboradores. Um feedback positivo e um reconhecimento adequado são poderosas ferramentas para aumentar a motivação e o bem-estar no ambiente de trabalho.
Implemente programas de saúde e qualidade de vida no trabalho, como o acesso a psicólogos e programas de apoio emocional.
Os profissionais também podem adotar alguns cuidados para prevenir o esgotamento físico e mental do trabalho. Alguns deles são:
Quando o esgotamento físico e mental do trabalho já está instalado, é preciso buscar tratamento adequado para recuperar a saúde e o bem-estar.
O tratamento pode variar de acordo com a gravidade e a causa do problema, mas geralmente envolve:
Cuidar da saúde física e mental é tão importante quanto conquistar metas profissionais. O burnout é um problema sério que pode afetar significativamente a qualidade de vida dos trabalhadores.
Por isso, é importante saber identificar os seus sinais, prevenir as suas causas e buscar tratamento adequado quando necessário.
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